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Um novo relatório da Polícia Federal enviado ao Supremo Tribunal Federal confirma que o general golpista Walter Braga Netto teve papel central na máquina de desinformação que tentou descredibilizar as eleições de 2022. Já réu por participação na tentativa de golpe de Estado, Braga Netto agora é apontado como peça-chave na produção e disseminação de mentiras contra o sistema eleitoral.
De acordo com as investigações, a PF descobriu um grupo no WhatsApp chamado “Eleicoes 2022@”, que reunia Braga Netto, o ex-deputado Osmar Serraglio, além de Franco Duarte e Flávio Botelho Peregrino. O grupo operava de forma coordenada na fabricação e distribuição de fake news sobre as urnas eletrônicas e falsas fraudes eleitorais, alimentando o discurso golpista.
O relatório da PF deixa claro que Braga Netto não era um mero participante, mas sim um dos principais articuladores da estratégia criminosa que tentou enfraquecer a democracia brasileira. A ofensiva digital visava criar um ambiente favorável a atos antidemocráticos, como os acampamentos golpistas na porta de quartéis.
As mensagens analisadas mostram que o grupo produzia materiais fraudulentos, que eram distribuídos para influenciadores alinhados com o bolsonarismo golpista, como Fernando Cerimedo e Alfredo Rodrigues, para que as mentiras se espalhassem rapidamente pelas redes sociais.
O relatório também revela algo ainda mais grave: Braga Netto, junto com Denicoli e Peregrino, tentou obter informações sigilosas da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A PF aponta essa ação como mais uma prova da articulação criminosa do grupo que conspirou para destruir o Estado Democrático de Direito.
Essas revelações fortalecem ainda mais as investigações no inquérito 12.100, que trata da tentativa de golpe, e expõem sem disfarces a atuação criminosa de Braga Netto e dos demais cúmplices na tentativa fracassada de subverter a democracia brasileira. Com informações
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