723 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A bilionária nave Starship, da SpaceX, explodiu mais uma vez na noite desta quarta-feira (18) durante a preparação para seu décimo voo de teste na base Starbase, no Texas. O voo, que não era tripulado, terminou em chamas, mais uma vez frustrando os planos mirabolantes de Elon Musk de colonizar a Lua e Marte.
O incidente ocorreu por volta das 23h no horário local (1h da madrugada no Brasil). Segundo a própria SpaceX, a explosão foi causada por uma “grande anomalia”. Elon Musk, sempre tentando minimizar os próprios fracassos, afirmou depois que uma possível falha no armazenamento de nitrogênio teria provocado o desastre.
Essa já é a quarta explosão da empresa apenas em 2025. Em janeiro, a SpaceX perdeu contato com a nave, que foi destruída antes do pouso. Em março, o mesmo aconteceu — a nave desapareceu no radar, deixando até 240 voos comerciais prejudicados. No histórico recente, até os voos considerados “bem-sucedidos” incluíram explosões que, segundo a empresa, eram “esperadas”.
O currículo de fiascos é longo. Desde 2023, a Starship acumula explosões espetaculares. No primeiro teste, explodiu ainda acoplada ao Super Heavy. No segundo, o Super Heavy explodiu logo após a separação. E em outros voos, apesar de conseguir pousar os foguetes, a nave seguia se perdendo, se despedaçando ou simplesmente explodindo.
Musk insiste em vender a ideia de que tudo faz parte do aprendizado, mesmo depois de obrigar até a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) a investigar as falhas e obrigar a empresa a realizar dezenas de correções no projeto. Enquanto isso, vídeos dos destroços cruzando os céus do Caribe, Bahamas e Haiti se tornaram praticamente rotina.
Ainda assim, a SpaceX afirma que vai seguir tentando, na esperança de, um dia, transformar o que hoje é uma sequência bilionária de fracassos em algum tipo de sucesso. Enquanto isso, o mundo acompanha mais um capítulo da epopeia de explosões do império de Elon Musk.
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Com informações do G1
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