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Os Estados Unidos de Donald Trump impõem tarifas de 50% contra produtos brasileiros, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), preferiu mirar suas críticas… no próprio Brasil. Ao invés de defender o país ou cobrar reciprocidade diante de um ataque econômico direto, ecoou o discurso de submissão e chegou a afirmar que foi o Brasil quem “agrediu” os EUA, nosso “parceiro histórico”.
A fala aconteceu nesta quinta-feira (7), após reunião com outros governadores da oposição na casa de Ibaneis Rocha (MDB), no Distrito Federal. Para Tarcísio, a tensão com os EUA representa uma “marcha da insensatez” — não por parte de Trump, mas do governo brasileiro. Na sua narrativa, o agredido é o culpado.
Para |Tarcísio, o país “tomou um caminho muito ruim”, sem reconhecer que a postura do Planalto é de proteger a indústria nacional e diversificar relações comerciais. Para ele, o problema não é o tarifaço de Trump, mas a ausência de “datas, prazos e ações concretas” por parte do governo Lula.
A fala escancara a velha postura colonizada de parte da elite política brasileira: diante de qualquer conflito com Washington, a regra é abaixar a cabeça. Responder com medidas equivalentes ou contestar tarifas abusivas? Nem pensar. Para Tarcísio, “harmonia institucional” só vale se mantiver o Brasil ajoelhado diante dos interesses norte-americanos.
Na reunião, também estiveram Ronaldo Caiado (GO), Jorginho Mello (SC), Claudio Castro (RJ), Mauro Mendes (MT), Romeu Zema (MG), Ratinho Jr. (PR) e Wilson Lima (AM). Todos saíram criticando o governo federal por “não agir” — mas sem uma única palavra contra o protecionismo de Trump.
O resultado é o retrato da oposição que diz agir pelo Brasil, mas se recusa a defendê-lo em embates internacionais. Preferem atacar o próprio país a contrariar a Casa Branca. Se existe uma verdadeira “marcha da insensatez”, ela é liderada por quem confunde lealdade nacional com vassalagem externa.
Com informações do DCM
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