15/8/2025 17:11

EUA enviam 4 mil militares e submarino nuclear para a América Latina

4653 visitas - Fonte: Plantão Brasil

Os Estados Unidos estão reforçando sua presença militar nas águas da América Latina e do Caribe com o envio de mais de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros, numa ação que amplia a missão de combate aos cartéis de drogas. A CNN apurou que o movimento, confirmado por dois altos oficiais de defesa, serve como demonstração de força e oferece ao presidente Donald Trump múltiplas opções para operações contra organizações criminosas na região.

O destacamento envolve o Grupo Anfíbio USS Iwo Jima (ARG) e a 22ª Unidade Expedicionária dos Fuzileiros Navais (MEU), agora sob comando do SOUTHCOM. A operação inclui ainda um submarino nuclear de ataque, aeronaves de reconhecimento P-8 Poseidon, destróieres e um cruzador guiado por mísseis. Fontes ouvidas pela emissora indicam que o objetivo é enfrentar ameaças à segurança nacional dos EUA, especialmente de grupos narco-terroristas.

A Marinha anunciou oficialmente apenas o envio dos navios USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio, sem revelar a localização exata. Um dos oficiais ressaltou que, neste momento, a medida é mais um recado estratégico do que sinal de ações imediatas contra cartéis.

Apesar da presença robusta, há preocupação dentro do próprio Pentágono: unidades expedicionárias não têm treinamento especializado em operações de interdição de drogas, o que pode exigir apoio intenso da Guarda Costeira. Essas forças, porém, já atuaram em evacuações de grande escala em cenários de crise no passado.

Em março, destróieres já haviam sido deslocados para apoiar a segurança na fronteira com o México. Agora, os novos meios devem permanecer meses na área sob responsabilidade do SOUTHCOM.

O movimento também está alinhado a um memorando do secretário de Defesa, Pete Hegseth, que colocou como prioridade máxima a defesa do território, incluindo “selar as fronteiras” e combater tráfico de drogas, contrabando humano e migração irregular, além de garantir acesso irrestrito ao Canal do Panamá.

Com informações do Brasil 247

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