20/8/2025 11:02

URGENTE! Netanyahu ignora proposta de trégua e prepara tomada total de Gaza

1923 visitas - Fonte: Plantão Brasil

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, aprovou o plano de tomada da Cidade de Gaza e ordenou a convocação de 60 mil reservistas, em plena expectativa internacional por uma resposta do governo de Benjamin Netanyahu à nova proposta de trégua apresentada por Egito, Catar e Estados Unidos. O objetivo de Tel Aviv é assumir o controle de toda a Faixa, libertar reféns e destruir as últimas resistências do Hamas.

A Cidade de Gaza, devastada após 22 meses de ofensiva militar, se tornou alvo central da escalada israelense. Segundo fontes militares, a operação será “progressiva, precisa e seletiva”, mas já provocou novas mortes: 21 civis palestinos foram assassinados nesta quarta-feira em ataques aéreos e disparos. Ao todo, a ofensiva israelense já matou mais de 62 mil pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, números reconhecidos como confiáveis pela ONU.

Reportagens locais indicam que a Divisão 99 está prestes a conquistar o bairro de Zeitoun e mira agora Al Sabra, enquanto operações avançam também em Jabaliya. A própria rádio militar israelense admite que a tomada total de Gaza pode se estender até 2026 e custar a vida de cerca de 100 soldados — número que se somaria aos 462 militares israelenses já mortos na guerra.

A escalada ocorre justamente após o Hamas ter aceitado uma nova proposta de cessar-fogo de 60 dias, que prevê a libertação de reféns vivos e corpos de sequestrados em troca de pausa nos combates e início de negociações. Israel, no entanto, resiste em aceitar um acordo gradual e insiste na libertação imediata de todos os reféns, mantendo a lógica de guerra total adotada por Netanyahu.

Enquanto mediadores aguardam uma resposta oficial de Israel, cresce a pressão internacional diante da tragédia humanitária em Gaza. A ONU já alertou para risco de “fome generalizada” entre os mais de dois milhões de habitantes do território sitiado. Ainda assim, o governo israelense insiste em negar responsabilidade, afirmando que tem permitido entrada de ajuda — versão desmentida por organizações humanitárias que denunciam bloqueios sistemáticos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou sua aliança com Netanyahu, chamando-o de “herói de guerra” em entrevista recente. A postura da Casa Branca contrasta com a indignação global diante do massacre, que enterra cada vez mais a possibilidade de uma solução negociada e prolonga o sofrimento da população palestina.

Com informações da Fórum

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