8/12/2025 10:46

Filhos de Bolsonaro se ATACAM! Flávio tem o MENOR apoio e racha por 2026

1308 visitas - Fonte: Plantão Brasil

A ambição presidencial de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para 2026 está exposta a um cálculo político abjeto: o senador admitiu publicamente neste domingo (7) que pode desistir da pré-candidatura, mas condiciona sua retirada a um "preço" que será revelado na segunda-feira. Questionado sobre se essa negociação envolveria a aprovação da anistia aos condenados e presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro – medida que beneficiaria diretamente seu pai, o inelegível Jair Bolsonaro –, Flávio confirmou com um sintomático "Está quente".

O filho do ex-presidente, que tenta se viabilizar como um nome para a extrema-direita, declarou que espera que a anistia seja pautada nesta semana no Congresso Nacional, cobrando publicamente que os presidentes da Câmara e do Senado "cumpram o que prometeram". Flávio exige que a pauta golpista seja levada à votação em plenário, expondo a prioridade da família: a impunidade dos terroristas que atacaram a democracia brasileira.

A manobra de Flávio, contudo, já causou tensão dentro da própria prole de Bolsonaro. O irmão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também sonha com a presidência, reagiu imediatamente nas redes sociais, mandando um recado seco contra o recuo: "Desistir não é opção! Para trás nem para tomar impulso, somente para frente!". O racha escancara a crise interna da família no momento em que Flávio amarga o menor apoio entre os cotados.

Veja:

Desistir não é uma opção! Para trás nem para tomar impulso, somente para frente! ?????? https://t.co/5UzbYWpDAP

— Eduardo Bolsonaro???? (@BolsonaroSP) December 7, 2025

A fragilidade da candidatura de Flávio é atestada por uma pesquisa Datafolha, onde apenas 8% dos eleitores consideram que ele deveria ser o nome apoiado pelo pai para 2026. O levantamento é liderado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (22%), seguida por Tarcísio de Freitas (20%), Ratinho Jr. (12%) e o próprio Eduardo Bolsonaro, que aparece ligeiramente à frente do irmão, com 9%.

Os números da pesquisa Datafolha revelam o crescente desafio da direita extremista no Brasil: metade da população – 50% – é categórica ao afirmar que não votaria em nenhum nome indicado por Jair Bolsonaro. Enquanto isso, apenas 26% dizem que votariam "com certeza" em um candidato apoiado pelo ex-presidente, e 21% talvez votariam. O repúdio maciço à figura de Bolsonaro torna qualquer sucessor um alvo difícil para a próxima eleição.

Flávio Bolsonaro transforma a ambição política em moeda de troca pela defesa de criminosos que atentaram contra as instituições, numa demonstração pública de que a família, em pânico, está disposta a negociar um recuo vexatório em troca da impunidade de seu patriarca e de seus apoiadores golpistas.

Com informações do DCM

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