26/12/2025 18:11

O medo da "caixa amarela": Globo ataca o Supremo para esconder passado com Moro

1450 visitas - Fonte: Plantão Brasil

O cerco mediático contra o ministro Alexandre de Moraes, capitaneado pelas Organizações Globo, revela uma manobra política que vai muito além do dever de informar. Utilizando jornalistas como Malu Gaspar — famosa pelo uso abusivo de "fontes em off" para plantar narrativas de insatisfação militar —, a emissora disparou seu batalhão para construir um cenário de crise artificial. Ao acenar com a possibilidade de impeachment baseada em notícias sem provas concretas, a Globo ressuscita os métodos da Lava Jato: a acusação espetaculosa que precede qualquer checagem mínima dos fatos.

A grande incógnita é a motivação real por trás desse ataque coordenado. Embora Moraes esteja prestes a sair do primeiro plano com a conclusão dos julgamentos do 8 de janeiro, a investida contra ele enfraquece o Supremo Tribunal Federal como um todo. Esse enfraquecimento serve diretamente aos interesses do Centrão, que tenta barrar as investigações de Flávio Dino sobre o Orçamento Secreto, e também pode ser uma cortina de fumaça para proteger segredos do passado.

Uma das hipóteses mais contundentes é o medo do que pode emergir das investigações sobre os desmandos da 13ª Vara de Curitiba. O avanço nos arquivos da Lava Jato e na chamada "caixa amarela" pode trazer à tona revelações incômodas sobre a simbiose entre a operação de Sérgio Moro e a cúpula da Globo. Historicamente, a emissora nunca foi um contraponto ao abuso de poder — vide o apoio incondicional ao lavajatismo —, a menos que seus próprios interesses comerciais e políticos estivessem em jogo.

Ao tentar "fritar" Moraes, a Globo também atua para moldar o cenário de 2026. O enfraquecimento das alas mais firmes do STF abre espaço para a consolidação de candidaturas que agradam à Faria Lima, como a de Tarcísio de Freitas, enquanto o clã Bolsonaro permanece sob pressão. É um jogo de xadrez onde a "ética jornalística" é sacrificada no altar do pragmatismo empresarial, tentando controlar o enquadramento da opinião pública para evitar que o debate escape de seu domínio.

A tentativa de transformar boatos anônimos em crise institucional é uma jogada arriscada que demonstra uma intenção política explícita. O STF, que foi o baluarte contra o golpe de Estado, agora se vê alvejado por quem deveria defender as instituições. É questão de tempo para que as verdadeiras razões dessa campanha venham à tona, revelando se a Globo luta por "moralidade" ou se apenas tenta esconder as próprias digitais em escândalos que o Supremo está prestes a desvendar.

Com informações do GGN

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