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Investigadores da nova fase da operação Lava Jato afirmam que o tesoureiro do PT foi citado por cinco delatores como sendo operador do partido no esquema de corrupção da Petrobras; o procurador Carlos Fernandes Santos Lima disse que há prova documental de um pagamento feito por João Vaccari Neto a uma gráfica por serviços não efetivamente prestados; segundo ele, não é possível identificar ainda quanto o tesoureiro arrecadou irregularmente para o PT, pois as investigações ainda serão aprofundadas; de acordo com os investigadores, a área de publicidade era muito utilizada para o desvio de recursos da Petrobras
Os investigadores da Lava Jato afirmaram em coletiva de imprensa que a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na manhã desta quarta-feira 15, foi motivada com base no depoimento de cinco delatores e na apreensão de documentos na nova fase da operação. Segundo eles, as investigações ainda serão aprofundadas.
Os cinco delatores, segundo os investigadores, apontaram Vaccari como sendo o operador do PT no esquema de corrupção na Petrobras. Segundo o procurador Carlos Fernandes Santos Lima, não é possível identificar ainda quanto o tesoureiro arrecadou irregularmente para o PT por meio do esquema.
Santos Lima disse que há prova documental de um pagamento feito por João Vaccari Neto a uma gráfica por serviços não efetivamente prestados. A área de publicidade, afirmou, era muito utilizada para o desvio de recursos da Petrobras.
Os responsáveis pelas investigações afirmaram que tanto Vaccari quanto sua mulher, Giselda Rousie de Lima, já eram investigados há muito tempo. Denúncias anteriores apontavam uma trajetória do tesoureiro do PT de operações similares de arrecadação ilegal para o partido desde 2004, afirmaram. A família do dirigente petista também teria realizado ações suspeitas.
A cunhada de Vaccari, acusada de receber dinheiro do doleiro Alberto Youssef, ainda é procurada pela Polícia Federal para prestar depoimento.
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