14/5/2015 12:23

São Paulo quer dobrar número de estações de bicicleta

A Secretaria Municipal dos Transportes divulgou nesta quarta-feira um chamamento público para exploração de empréstimos de bicicletas na capital.

103 visitas - Fonte: Jornal Metro

A Secretaria Municipal dos Transportes divulgou nesta quarta-feira um chamamento público para exploração de empréstimos de bicicletas na capital. Entre as novidades previstas está a meta de implantar até 600 pontos. Hoje, a cidade conta com 303, operados pelo bancos Itaú (285) e Bradesco (18).



O horário de funcionamento dos pontos também será estendido. Atualmente, eles funcionam das 6h às 22h. Agora, a prefeitura quer oferecer o serviço 24 horas. A retirada teria de ser feita entre 6h às 23h, mas a devolução não teria limite de horário.



A nova concorrência ocorre por conta do fim dos convênios em vigência. Nesta nova disputa poderão participar empresas ou consórcios nacionais e estrangeiros.



O edital mantém a possibilidade de mais de uma empresa explorando o serviço, mas elas terão que integrar os sistemas de empréstimo e de devolução das bikes. No atual modelo não há essa integração, o que, segundo a secretaria dos Transportes, limita a expansão do serviço.



Também será unificado o período de empréstimo das bicicletas. De segunda a sábado, o período gratuito será de até uma hora. Aos domingos e feriados, de uma hora e meia. Quem ultrapassar esses horários pagará uma multa R$ 7 a cada hora excedente. Na regra atual, o valor cobrado, em ambos os modelos, é de R$ 5.



No edital, a prefeitura determina que a cobertura do serviço de empréstimo deve cobrir uma área de 300 quilômetros quadrados.



Os pontos devem ser instalados próximos a estações metrô, terminais de ônibus e no entorno das ciclovias já existentes e nas futuras. Em troca da exploração publicitária, as empresas farão todo o investimento necessário.



Ciclovia na calçada acaba em tubulação



Ciclistas que utilizam a ciclovia da avenida Doutor Francisco Mesquita, na Vila Prudente, zona leste da capital, se surpreendem com o fim da faixa, que acaba no meio do nada. Na altura do número 1.000 da via, uma tubulação impede a passagem e obriga os ciclistas a disputar a rua com os carros. Além disso, a ciclovia foi pintada em cima da calçada e atrapalha a passagem dos pedestres. A CET informou que o trecho pintado na calçada da avenida será apagado. De acordo com a empresa, a mudança faz parte da readequação dos trabalhos e a ciclovia ficará na faixa esquerda da avenida

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