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João Augusto Nardes, ministro do TCU, é suspeito de conhecer detalhes de uma articulação golpista contra a democracia brasileira, conforme revelado em mensagens de áudio enviadas a lideranças bolsonaristas do agronegócio. Nas gravações, ele menciona um "movimento muito forte nas casernas" e antecipa eventos que desencadeariam uma crise nacional. Nardes sugere que um "confronto decisivo" estava iminente, dependendo apenas da resistência de "alguns integrantes importantes".
Essas revelações ganham contornos mais graves ao lembrar que Nardes tem raízes na ditadura militar brasileira, tendo iniciado sua carreira política na ARENA, partido de apoio ao regime autoritário. O ministro é descrito como alguém ligado aos setores mais radicais do militarismo, resistindo ao fim da ditadura e à transição para a democracia. No áudio, ele menciona tentativas de contrapor as mudanças democráticas no Brasil, dialogando com figuras como os ditadores Ernesto Geisel e João Figueiredo.
Apesar das evidências de seu envolvimento com os planos golpistas, Nardes não enfrentou investigações da Polícia Federal nem procedimentos administrativos no TCU, onde deveria ser avaliado por sua conduta conforme a Lei 8112/1990. Blindado pelos colegas, o ministro continua em seu cargo, recebendo um salário significativo além de benefícios adicionais.
Uma denúncia protocolada na Procuradoria-Geral da República busca apurar a omissão do TCU e os possíveis crimes cometidos por Nardes, mas até agora não houve avanços. A situação permanece estática, com o processo estagnado na PGR, levantando questões sobre a impunidade e a falta de responsabilização por ações que ameaçam a estabilidade democrática do país. Com informações d
Com informações do Blog de Jeferson Miola
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