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Os primeiros meses de 2024 trouxeram um sopro de esperança para a preservação da Amazônia Legal, com a notícia do menor índice de desmatamento dos últimos seis anos, segundo dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Este período viu uma queda significativa na destruição florestal, de 523 km² no ano anterior para 196 km², representando uma diminuição de 63%. Apesar desta melhoria, a luta contra o desmatamento ainda enfrenta desafios, pois os números atuais superam os de uma década anterior, excluindo o ano de 2015.
A redução foi destacada em uma análise que aponta a Amazônia Legal, abrangendo nove estados brasileiros, como uma região crítica para o combate ao desmatamento. Mato Grosso, Roraima e Amazonas emergiram como os estados com maiores taxas de desmatamento nos dois primeiros meses de 2024, somando 152 km² de devastação. O crescimento agropecuário em Mato Grosso e o avanço em terras indígenas em Roraima foram identificados como principais impulsionadores dessa destruição.
Para enfrentar esse desafio, a pesquisadora Larissa Amorim, do Imazon, enfatiza a importância de alcançar a meta de desmatamento zero até 2030, essencial para combater as mudanças climáticas. Além disso, destaca a urgência de acelerar a demarcação de terras indígenas e quilombolas, além da criação de unidades de conservação, áreas que historicamente apresentam menores índices de desmatamento na Amazônia.
O uso de satélites pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon é vital para monitorar a degradação e o desmatamento na região, complementando as informações fornecidas pelo Inpe. Esse monitoramento mais eficaz é crucial para guiar as ações de preservação e conservação da maior floresta tropical do mundo.
Com informações do DCM
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