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O tenente-coronel Mauro Cid revelou em depoimento à PF, detalhes de uma transação que implicaria o general Walter Braga Netto e o PL, liderado por Valdemar da Costa Neto, no financiamento de uma viagem para membros das Forças Especiais do Exército, apelidados de “kids pretos”, a Brasília. Essa movimentação ocorreu em meio aos preparativos para uma tentativa de golpe.
Cid, que prestou depoimento seguindo as revelações do general Freire Gomes e do brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., explicou como solicitou R$ 100 mil ao major Rafael Martins de Oliveira para apoiar a chegada de partidários de Bolsonaro na capital federal. Essa quantia destinava-se a cobrir os custos de deslocamento dos apoiadores para atos pró-golpe.
Mensagens interceptadas pela PF indicam a comunicação entre Cid e o major Oliveira, destacando a solicitação e a confirmação da quantia necessária. Cid comprometeu-se a fornecer o montante, buscando apoio financeiro junto a Braga Netto, que por sua vez, orientou a solicitação dos fundos ao PL.
A ligação entre Braga Netto e o financiamento desta viagem poderia representar um elo crucial na investigação sobre os ataques golpistas de 8 de janeiro, sugerindo um planejamento mais amplo por trás das ações que visavam desestabilizar os Três Poderes.
Caso seja confirmado o financiamento do PL à vinda dos “kids pretos”, o partido enfrenta o risco de cassação de seu registro pelo Tribunal Superior Eleitoral, devido à sua associação com atividades consideradas criminosas. Esta suspeita reforça a preocupação com a integridade do processo democrático e a necessidade de responsabilização dos envolvidos.
Com informações do DCM
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