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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi criticado por uma reportagem do jornal Estado de São Paulo, que apontou a manutenção de sigilo em mais de 1.300 documentos em 2023, sugerindo uma prática semelhante aos "sigilos de 100 anos" adotados pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro. Esses sigilos, no entanto, incluíam informações como a carteira de vacinação de Bolsonaro. Diferentemente das acusações, a maior parte desses documentos envolvia dados pessoais, cuja proteção busca equilibrar transparência e privacidade.
Diversos veículos e influenciadores de direita utilizaram essa informação para equiparar as práticas dos governos Lula e Bolsonaro, sem considerar o contexto das negativas de acesso à informação. Em resposta, a Controladoria Geral da União (CGU) esclareceu que a comparação feita é equivocada, explicando que as negativas estão principalmente relacionadas à proteção de dados pessoais, e não a um desejo de ocultar informações do público.
A CGU destacou uma queda de 15% nas negativas baseadas em informações pessoais em 2023, em comparação com o ano anterior, refutando a ideia de um aumento do sigilo. Além disso, o órgão está desenvolvendo uma ferramenta de inteligência artificial que facilitará a proteção de dados pessoais em documentos públicos, permitindo a ocultação automática de informações sensíveis sem comprometer a transparência.
Este esforço demonstra o comprometimento do governo Lula com a transparência, contrariando as alegações de práticas de sigilo comparáveis às do governo Bolsonaro. A iniciativa da CGU visa aprimorar o acesso à informação, respeitando a privacidade dos indivíduos envolvidos.
Com informações da Fórum
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