Deputado Paulo Teixeira do PT-SP informou ao general Braga Netto que ele pode ser preso se ameaçar as eleições

Portal Plantão Brasil
1/7/2022 12:44

Deputado Paulo Teixeira do PT-SP informou ao general Braga Netto que ele pode ser preso se ameaçar as eleições

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O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) disse hoje ao ministro Walter Braga Netto que ele poderá ser preso se não obedecer a decisão da Câmara dos Deputados sobre o voto impresso. Na semana passada, o plenário rejeitou a proposta para incluir um módulo de voto impresso ao lado das urnas eletrônicas a partir das eleições de 2022.

Queria dizer que quem decide sobre o voto impresso não é Vossa Excelência. É o Congresso Nacional. A Vossa Excelência, caberá obedecer. Caso não obedeça, será preso."Deputado Paulo Teixeira (PT-SP)


Teixeira é autor de uma notícia-crime contra Braga Netto para investigar se o ministro ameaçou o parlamento brasileiro e se condicionou as eleições de 2022 ao voto impresso. De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, Braga Netto deu o aviso no dia 8 de julho e pediu para comunicar a quem interessasse que não haveria eleições em 2022 sem voto impresso.
No momento da fala, ele estava acompanhado dos chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O ministro e o aliado do governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negam.

"Ameaçar uma CPI também é motivo de crime e Vossa Excelência pode responder criminalmente", acrescentou Teixeira em referência a uma nota assinada por Braga Netto e comandantes dizendo que "as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro".


O documento foi uma reação à fala do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), que disse, em julho, que o "lado podre das Forças Armadas" estaria envolvido em falcatrua dentro do governo".




Ministro é questionado por deputados

A pedido do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), o ministro Braga Netto foi convidado a prestar esclarecimentos sobre a nota oficial assinada por ele, ao lado de comandantes das Forças Armadas.

O documento foi divulgado em 7 de julho e repudiava as declarações do senador e presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, que falou sobre os envolvimentos de militares em casos suspeitos de corrupção do governo federal.

Já os deputados Rogério Correia (PT-MG), Paulão (PT-AL), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS), David Miranda (Psol-RJ) e Odair Cunha (PT-MG) convidaram o ministro a prestar explicações sobre supostas afirmações feitas a interlocutores condicionando a realização de eleições à adoção do voto impresso.

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