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Em resposta às recentes críticas do Itamaraty sobre o bloqueio do registro eleitoral de Corina Yoris na Venezuela, o governo de Nicolás Maduro rebateu as acusações nesta terça-feira, marcando um momento de tensão entre Brasil e Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro havia expressado sua insatisfação com a situação, alegando falta de justificativa oficial para tal impedimento, o que foi imediatamente contestado pelo ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, que viu a nota brasileira como uma eco da retórica dos Estados Unidos.
Gil enfatizou a importância de não intervir em assuntos internos de outros países e agradeceu ao presidente Lula por sua solidariedade, ressaltando a desconexão da crítica com a realidade política venezuelana. Este episódio destaca a primeira vez que o Itamaraty, sob a liderança de Lula, posiciona-se criticamente em relação ao governo de Maduro, especialmente no contexto de dificuldades enfrentadas por Yoris, a candidata de oposição, para registrar sua candidatura.
A reação venezuelana evidencia o delicado equilíbrio diplomático e a tentativa de Lula de reintegrar Maduro ao diálogo internacional, apesar dos desafios políticos internos da Venezuela. As ações do governo brasileiro refletem uma nova fase na política externa, onde a defesa da democracia e o respeito aos processos eleitorais justos se destacam como princípios fundamentais.
Com informações do DCM
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