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Na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Orlando Curicica, conhecido miliciano, entregou um depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro que promete agravar a situação do delegado Rivaldo Barbosa, anteriormente à frente da Polícia Civil do Rio e citado pela Polícia Federal como um dos planejadores do brutal assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Curicica, em seu relato, detalhou uma operação policial em 2013 que resultou na apreensão de uma arma em sua residência, implicando sua esposa na ausência dele.
O depoimento aponta para um esquema de corrupção liderado por Rivaldo Barbosa, que à época gerenciava a investigação. Curicica narrou como foi exigido dele o pagamento de R$ 20 mil para eximir sua esposa da acusação, tendo conseguido arrecadar apenas R$ 18 mil pela venda de um carro, quantia que foi aceita pelos policiais, resultando no arquivamento do inquérito contra sua esposa.
Essa revelação vem juntar-se a um histórico de corrupção na Delegacia de Homicídios do Rio, onde Barbosa atuava, destacando um "sistema de pagamentos mensais" entre as milícias e a polícia, com quantias que giravam entre R$ 60 mil e R$ 80 mil mensais. Tais práticas enraizadas na corrupção sublinham a urgência de uma reforma profunda nas instituições de segurança pública do Rio.
Rivaldo Barbosa, já sob intensa vigilância, vê seu nome cada vez mais ligado a práticas corruptas e à ineficácia na resolução do caso Marielle Franco, um dos crimes mais emblemáticos e perturbadores do país. Este depoimento de Curicica, portanto, não apenas ilumina aspectos da gestão de Barbosa na polícia civil mas também reitera a necessidade de justiça no caso Marielle Franco, prometendo ser um marco na luta contra a corrupção policial e a impunidade no Brasil.
Com informações da Fórum
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