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A atuação do delegado Giniton Lajes nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco está sob escrutínio da Polícia Federal, revelou o jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. Lajes, que ganhou notoriedade por trazer à tona um suposto envolvimento entre o filho de Jair Bolsonaro e a filha do executor confesso do crime, Ronnie Lessa, é investigado por possivelmente atrasar o esclarecimento do caso a pedido de Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do Rio. A informação veio à tona através de um relatório da PF mencionado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O delegado é acusado de manipular a investigação para proteger os verdadeiros mandantes do crime, indicado por Barbosa para garantir a impunidade dos envolvidos. As revelações sobre o suposto relacionamento entre Jair Renan Bolsonaro e a filha de Lessa foram minimizadas por Lajes em 2019, sugerindo uma tentativa de desviar o foco das investigações.
Apesar das suspeitas, Giniton Lajes não foi preso, mas enfrenta medidas restritivas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. O envolvimento de figuras próximas ao ex-presidente Bolsonaro nas investigações adiciona uma camada de complexidade e suspeita sobre o caso, levantando questionamentos sobre a imparcialidade e eficácia das investigações conduzidas até então.
Com a prisão dos irmãos Brazão, supostamente envolvidos no crime, as atenções se voltam para a continuidade das investigações e a busca por justiça para Marielle Franco e Anderson Gomes, cujas mortes continuam a reverberar na política e na sociedade brasileiras, demandando esclarecimento e responsabilização dos culpados.
Com informações do DCM
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