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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luis Manuel Rebelo Fernandes, em entrevista à
Ele detalhou que práticas restritivas lideradas pelos EUA têm limitado significativamente o progresso tecnológico brasileiro em áreas cruciais, como a do programa nuclear, citando a pressão exercida pelos Estados Unidos para bloquear a transferência de tecnologia nuclear da Alemanha para o Brasil. Fernandes apontou o conflito na Ucrânia como um exemplo da intensificação de ações restritivas por parte dos EUA, que vão desde a exclusão da Rússia do sistema de pagamentos SWIFT até impactos diretos em vários campos do desenvolvimento tecnológico brasileiro.
A despeito desses desafios, Fernandes reiterou o desejo do Brasil de manter relações abertas e diversificadas com todos os países, sem cair em alinhamentos automáticos com blocos geopolíticos específicos. Enfatizou, no entanto, que isso não tem impedido o país de sofrer restrições.
Como medida de resposta, o governo brasileiro está mobilizando um conjunto de programas destinados a fortalecer a capacidade científica e tecnológica nacional. Entre essas iniciativas, Fernandes anunciou um novo programa de financiamento, apoiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que destinará R$ 500 milhões para promover a autonomia tecnológica na área de defesa.
Esta estratégia busca superar os obstáculos impostos por políticas de cerceamento tecnológico e reforçar a soberania e a independência científica e tecnológica do Brasil, apontando para um futuro onde o país possa avançar sem as limitações externas impostas por interesses geopolíticos alheios.
Com informações de Sputnik Brasil
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