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António Guterres, Secretário-Geral da ONU, expressou profunda preocupação com as recentes ações militares de Israel em Gaza, destacando o uso de Inteligência Artificial (IA) na identificação de alvos, o que resultou em numerosas vítimas civis. Em um comunicado veemente, Guterres enfatizou que a IA deveria ser uma ferramenta para promover o bem-estar global, não para intensificar conflitos.
"A aplicação de Inteligência Artificial em operações militares que resultam em perdas civis é inaceitável e contraria os princípios humanitários básicos", declarou Guterres, apelando por uma revisão ética urgente do uso de tais tecnologias em conflitos. O chefe da ONU fez questão de ressaltar que a tecnologia deve servir para construir um futuro melhor para todos, longe das sombras da guerra.
Esta postura da ONU reflete uma crítica direta às práticas adotadas pelas forças israelenses, em um momento onde a comunidade internacional busca desesperadamente caminhos para a paz na região. A decisão de Israel de utilizar IA desta maneira marca um precedente perigoso, que ameaça não apenas a vida de incontáveis civis, mas também o futuro da ética na guerra.
Guterres conclamou a comunidade global a repensar o emprego de avanços tecnológicos em arenas militares, instando todos os países a considerarem o imenso potencial da IA para soluções pacíficas e progressistas. "Estamos diante de uma escolha crítica: permitir que a tecnologia divida ainda mais a humanidade ou usá-la como uma ponte para um mundo mais justo e pacífico", afirmou.
Com informações da agência WAFA
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