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A recente decisão de Arthur Lira de instaurar um Grupo de Trabalho (GT) para debater o Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, revela uma clara intenção de obstruir a aprovação do projeto. Esta ação, criticada por defender interesses de grandes corporações digitais e do bilionário Elon Musk, ignora os extensivos trabalhos e debates realizados nos últimos quatro anos, envolvendo parlamentares, sociedade civil, especialistas e organizações internacionais, como destacado pelo relator do PL, deputado Orlando Silva (PCdoB).
Silva ressaltou a redundância e a ineficiência do GT proposto por Lira, enfatizando a urgência de regulamentar as plataformas digitais. Segundo ele, a regulamentação é vital para assegurar a liberdade de expressão, estabelecer responsabilidades para as big techs, aumentar a transparência e proteger os direitos dos cidadãos brasileiros contra a desinformação e crimes virtuais.
Lira, justificando sua decisão, alegou que o relatório de Silva foi muito controverso, impedindo seu progresso. Ele propôs o GT como uma forma de rediscutir o projeto sem "disputas político-ideológicas", apesar do tema ser intrinsecamente político e ideológico, envolvendo interesses internacionais significativos.
Esta manobra legislativa, aplaudida por bolsonaristas e setores da extrema-direita, serve aos interesses daqueles que utilizam as redes para disseminar falsidades, desrespeitar leis e, em última instância, ameaçar a democracia com tentativas de golpe após derrotas eleitorais. A necessidade de uma regulamentação eficaz das plataformas digitais se faz mais presente do que nunca para preservar a integridade da informação e a segurança jurídica no ambiente virtual.
Com informações do DCM
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