926 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou um significativo arrefecimento em março, marcando 0,16%, um recuo considerável se comparado ao índice de 0,83% registrado em fevereiro. Este dado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superou as expectativas do mercado financeiro, que projetava uma inflação em torno de 0,25% para o mês.
No acumulado dos últimos doze meses, o IPCA atingiu 3,93%, evidenciando uma diminuição em relação aos 4,50% observados até fevereiro. Tal comportamento sugere uma tendência de descompressão dos preços, influenciando diretamente as diretrizes econômicas, inclusive as decisões do Banco Central sobre a taxa básica de juros, a Selic. Para 2024, a meta de inflação estipulada pelo Banco Central é de 3%, admitindo-se uma margem de variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
As expectativas do mercado, consolidadas no boletim Focus do Banco Central, indicam uma inflação de 3,76% para o final de 2024, valor este abaixo do limite superior da meta. Entretanto, o setor de serviços desperta preocupações quanto à persistência inflacionária, sobretudo devido à vigorosa atividade do mercado de trabalho no país. Esse cenário poderá desacelerar o processo de desinflação, impactando a política de redução da Selic, atualmente em 10,75% ao ano.
Conforme as previsões mais recentes, a taxa Selic poderá ser ajustada para 9% ao término de 2024. A redução da inflação, abaixo do esperado pelo mercado, é uma notícia promissora, mas o alerta no setor de serviços requer atenção, pois pode influenciar as próximas decisões de política monetária visando a estabilidade e o crescimento econômico.
Com informações do DCM
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