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O Sindicato dos Delegados da Polícia Federal do Paraná entrou com uma ação por danos morais contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), cobrando uma indenização de R$ 56,4 mil. A medida foi motivada por declarações ofensivas feitas pelo parlamentar, que acusou a corporação de ser "cachorrinho" do ministro do STF, Alexandre de Moraes, após seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ser indiciado por fraude em cartões de vacinação da covid-19.
Na entrevista concedida em São José do Rio Preto (SP), Eduardo Bolsonaro questionou se a Polícia Federal investigaria uma suposta invasão no Sistema Único de Saúde que inseriu um registro falso de vacinação em nome do ex-presidente, usando um e-mail associado ao nome "Lula". Ele comparou as ações da PF a uma "Gestapo de Alexandre de Moraes", fazendo referência à polícia secreta nazista, o que gerou grande polêmica e repercussão negativa.
O sindicato argumenta que a imunidade parlamentar e a liberdade de expressão não são absolutas, portanto, o deputado deve ser responsabilizado por suas declarações que prejudicam a imagem da Polícia Federal. Além da indenização, o sindicato exige uma retratação pública do deputado e o pagamento de 500 cestas básicas à Casa Liberdade em Curitiba, uma instituição de recuperação de dependentes químicos.
A ação foi protocolada no Juizado Especial Cível de Brasília, destacando as falas como "agressões inverídicas, ofensivas, injuriosas e ilegais". Até o momento, a defesa de Eduardo Bolsonaro não respondeu às acusações, mas o espaço segue aberto para manifestações futuras.
Este caso sublinha a tensão contínua entre figuras políticas associadas ao governo Bolsonaro e as instituições que buscam manter a ordem e a justiça, refletindo as complexidades das relações políticas no Brasil pós-governo Bolsonaro.
Com informações do DCM
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