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O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, emitiu um alerta severo sobre o risco crescente de um acidente nuclear na usina de Zaporizhzhia, Ucrânia. Desde a ocupação russa em março de 2022, a usina enfrentou uma série de ataques, intensificados desde 7 de abril com a utilização de drones, acirrando as tensões entre Moscou e Kiev, que se acusam mutuamente pela autoria dos ataques.
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Grossi classificou os recentes ataques como "temerários" e exigiu que cessassem imediatamente para evitar um desastre. Ele destacou que, embora os reatores estejam atualmente desligados em um estado de parada a frio, o perigo de um incidente nuclear grave persiste devido à instabilidade na região.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, a AIEA adotou quatro resoluções condenando as ações russas contra as instalações nucleares ucranianas. A situação na usina de Zaporizhzhia, localizada na cidade de Enerhodar às margens do rio Dnipro, é particularmente alarmante, pois sofreu repetidos bombardeios nos últimos dois anos.
O diretor-geral reforçou que, apesar de não ter havido um incidente radiológico até o momento, os ataques recentes elevaram significativamente o risco de um acidente. A comunidade internacional está preocupada com as consequências potenciais de uma catástrofe nuclear na região, dado o histórico de conflitos e a instabilidade política.
Com informações do G1
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