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Na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil de Porto Alegre desmantelou uma pedreira clandestina em Taquara, na Região Metropolitana, onde foi descoberto que trabalhadores recebiam pedras de crack como forma de pagamento. A operação expôs práticas de exploração laboral extremamente degradantes, configurando um caso de trabalho análogo à escravidão.
O delegado Valeriano Garcia Neto, que lidera as investigações, destacou que a situação encontrada era alarmante, com trabalhadores vivendo em alojamentos improvisados sob condições insalubres e inseguras. Durante a operação, três trabalhadores foram resgatados dessas condições desumanas, e seis pessoas foram presas, incluindo o indivíduo responsável pelo recrutamento dos homens.
O recrutador, ao ser confrontado pela imprensa, negou que estivesse explorando os trabalhadores e alegou que pagava R$ 100 por dia a cada um. Contudo, recusou-se a comentar quando questionado sobre a formalização desses trabalhos, evidenciando a irregularidade e ilegalidade de suas práticas.
Essas prisões e resgates ocorreram em uma área rural do município, após a polícia receber denúncias sobre a atividade ilegal. As investigações prosseguem para apurar todas as dimensões desse caso, incluindo possíveis conexões com redes maiores de tráfico de drogas e exploração laboral.
A descoberta é parte de um esforço contínuo das autoridades para combater o tráfico de drogas e a exploração de trabalhadores na região, garantindo que crimes como esses não fiquem impunes e que os direitos dos trabalhadores sejam assegurados.
Com informações do G1
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