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Um relatório detalhado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou um suposto esquema de desvio de 2,5 bilhões de reais da Lava Jato, envolvendo o ex-juiz Sergio Moro, a juíza Gabriela Hardt e o procurador Deltan Dallagnol. Segundo o documento, eles teriam colaborado para redirecionar verbas do Estado brasileiro para a criação de uma fundação que serviria interesses privados, com a participação de gerentes da Petrobras e agentes públicos americanos.
A investigação, que ocupa 77 páginas, sugere que a tentativa de desvio foi impedida apenas por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. O CNJ, no relatório, indica a necessidade de iniciar uma investigação criminal para aprofundar as apurações sobre os atos e motivações dos envolvidos.
As conclusões do CNJ apontam que as ações de Moro, Hardt e Dallagnol podem incidir em crimes como prevaricação, corrupção privilegiada ou corrupção passiva, conforme os detalhes e o desenvolvimento das investigações forem esclarecidos. O relatório destaca a gravidade e a variedade das práticas irregulares descritas, que são suficientes para suscitar uma apuração criminal rigorosa.
A divulgação desses fatos ocorre em um momento crítico, pois o CNJ se prepara para um julgamento nesta terça-feira que definirá os rumos das investigações contra os acusados e outras irregularidades na Lava Jato. Este julgamento pode ser decisivo para o futuro legal e político dos envolvidos.
A necessidade de investigar as "razões" para os atos praticados por Moro, Hardt e Dallagnol é uma das recomendações finais do documento. O relatório do CNJ busca entender não apenas as ações, mas também as motivações por trás desses atos significativos que desafiaram as normas legais e éticas.
Com informações da Veja
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