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Sob a gestão de Javier Milei, a Argentina vive momentos de intensa turbulência social, marcados por um pacote fiscal que tem provocado grande insatisfação entre os trabalhadores. No próximo dia 6 de maio, haverá uma paralisação total das atividades de transporte — aéreo, terrestre, portuário e marítimo —, organizada por Juan Carlos Schmid, secretário-geral do Sindicato do Pessoal Embarcado de Dragagem e Balizamento. Este movimento é uma clara manifestação contra as reformas que, segundo eles, prejudicam a classe trabalhadora.
Além disso, o Sindicato dos Trabalhadores e Empregados de Óleos (SOEA) de San Lorenzo, um importante polo agroexportador, iniciou uma greve por tempo indeterminado. A greve, que começou hoje, é um protesto contra o imposto sobre os lucros e as reformas trabalhistas propostas, que incluem alterações que afetam diretamente os trabalhadores mais vulneráveis.
Esta série de greves coincide com uma greve geral, marcada para três dias após o início da paralisação do transporte, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT). Estes eventos são uma resposta direta às políticas de austeridade severas implementadas pelo governo Milei, que incluem a reativação de um controverso imposto sobre os lucros que afeta os trabalhadores solteiros e casados com filhos.
A crise desencadeada pelas políticas econômicas de Milei reflete uma desconexão profunda entre o governo e as necessidades do povo argentino. As greves são um grito por justiça e equidade, mostrando que as medidas austeras têm um impacto devastador sobre a vida cotidiana dos argentinos.
Com informações da RT
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