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A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentou um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para revogar sua prisão. Detido desde 9 de agosto do ano passado, Vasques enfrenta acusações relacionadas à condução de blitze polêmicas durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Até o momento, ele já teve dois pedidos de liberdade negados.
Os advogados de Vasques contestam os fundamentos de sua detenção, apontando uma suposta discrepância no tratamento dado a ele em comparação ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles argumentam que, se a retenção de Vasques visa prevenir influência sobre testemunhas ou a investigação, então, por lógica, medidas semelhantes deveriam ser aplicadas a Bolsonaro, que possui muito mais influência.
Além disso, a defesa menciona casos de coronéis aposentados da Polícia Militar do Distrito Federal que foram liberados sob a justificativa de que não representam risco de influenciar subordinados ou o processo judicial em curso. Seguindo essa linha, argumentam que Vasques, também aposentado e sem cargos atuais, não teria como afetar as investigações.
O pedido de revogação está sob análise do ministro Alexandre de Moraes, sem data prevista para decisão. Vasques foi um dos principais nomes investigados por ações da PRF que, segundo acusações, buscaram interferir no resultado eleitoral no Nordeste, região onde Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente, detinha maior apoio.
Esta situação realça as complexas implicações jurídicas e políticas decorrentes das últimas eleições, destacando a necessidade de um escrutínio judicial imparcial e efetivo sobre ações de agentes públicos em períodos eleitorais.
Com informações do Brasil 247
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