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O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Rivaldo Barbosa, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a realização de seu depoimento na Polícia Federal. Barbosa, preso desde 24 de março e suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, e sua defesa expressam preocupação com a demora na execução das medidas judiciais determinadas após sua prisão.
Os advogados Marcelo Ferreira de Souza e Felipe Dalleprane, que representam Barbosa, também requisitaram que Erika Andrade de Almeida Araújo, esposa do delegado, seja ouvida e que as medidas cautelares impostas a ela sejam revogadas. Eles destacaram que já se passaram mais de 30 dias desde a ordem para o depoimento sem que ele tenha sido realizado.
Barbosa foi apontado como um dos mandantes do crime que vitimou a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. A acusação inclui a suposta obstrução das investigações, com Barbosa sendo implicado tanto em relatórios da PF quanto em delações, como a do ex-PM Ronnie Lessa, que o acusam de garantir a impunidade dos envolvidos.
Além das graves acusações de participação no planejamento do crime, Barbosa teria recebido propinas que somariam R$ 400 mil para interferir nas investigações. Essas acusações foram reforçadas por mensagens interceptadas entre políticos e milicianos que citavam pagamentos ao delegado.
A situação atual e as acusações contra Barbosa e outras figuras políticas envolvidas refletem a complexidade e a sensibilidade das investigações sobre a morte de Marielle Franco, um caso que continua a mobilizar atenção e exigir transparência e rigor na busca pela justiça.
Com informações do DCM
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