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A Comissão Europeia iniciou uma investigação sobre as práticas do Facebook e do Instagram, ambas propriedades da Meta, em relação ao combate à desinformação política. Essa ação reflete preocupações crescentes sobre o papel das plataformas na integridade eleitoral, especialmente com as eleições da União Europeia se aproximando em junho.
O Comissário Thierry Breton, responsável pelo Mercado Interno da UE, expressou sérias dúvidas sobre o compromisso da Meta com as obrigações impostas pela recente Lei dos Serviços Digitais (DSA). "Estamos preocupados com a vulnerabilidade das plataformas online à disseminação de desinformação e à interferência externa, que se torna ainda mais crítica em períodos eleitorais", afirmou Breton.
Além de questionar a eficácia da moderação de conteúdo da Meta, a Comissão também apontou a falta de transparência nos anúncios e a demora em lidar com conteúdos ilegais. Essas falhas, segundo a Comissão, poderiam permitir a manipulação das opiniões de cerca de 45 milhões de eleitores ativos nas plataformas.
Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão, reforçou essa posição, destacando a necessidade de maior clareza e responsabilidade por parte da Meta em suas operações na UE. "Suspeitamos que a Meta não tem sido rápida ou eficaz o suficiente para conter ou sinalizar conteúdo ilegal, o que é inaceitável em nosso esforço para garantir eleições justas e livres de influências malignas", disse Vestager.
Com informações da Sputnik
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