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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), protocolou nesta quarta-feira (14) uma representação criminal na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A ação tem como base uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que revelou graves irregularidades no programa Pátria Voluntária, iniciativa comandada por Michelle durante o governo Bolsonaro.
O documento solicita investigação pelos crimes de peculato-desvio, prevaricação, associação criminosa e improbidade administrativa, apontando que a gestão do programa ocorreu “à margem da lei e da transparência”, com uso ilegal de recursos públicos, ausência de critérios técnicos e total falta de controle sobre as entidades beneficiadas.
Lindbergh também reagiu às recentes ofensivas da extrema-direita contra a primeira-dama Janja Lula da Silva, alvo de 15 projetos de decreto legislativo (PDLs) movidos pela oposição. “Quero repelir veementemente essa perseguição sem sentido contra a primeira-dama Janja. Quem tentar atacar será respondido olho por olho, dente por dente”, afirmou o petista.
O parlamentar destacou que o decreto que estruturou as atividades da primeira-dama tem base constitucional, não cria despesas nem cargos novos, e segue rigorosamente a legalidade, ao contrário do que ocorria no governo Bolsonaro. “Não há nada de ilegal no decreto da Presidência. Ilegal foi o que o grupo do Bolsonaro fez quando estava no poder”, completou.
Lindbergh lembrou ainda que já havia prometido reagir a cada ofensiva bolsonarista com ações diretas contra Michelle Bolsonaro. “Essa será a regra: atacou Janja, responderemos com ações concretas contra quem de fato usou o Estado para benefício próprio”, concluiu.
Com informações do DCM
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