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Em manifestação entregue à Justiça Federal, o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, disse que não detalhou à Comissão de Ética Pública da Presidência as atividades de sua empresa, bem como os contratos por ela firmados, porque tinha "convicção da inexistência de conflito de interesses", como informa reportagem no jornal Folha de S.Paulo.
Wajngarten é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de corrupção e peculato. Depois da abertura do inquérito, assessores pressionam Bolsonaro para demiti-lo.
O titular da Secom incorreu em conflito de interesse ao receber, por meio de sua empresa particular, pagamentos de empresas de publicidade e comunicação que são contratadas pelo governo durante sua gestão.
Wajngarten é sócio, com 95% das cotas, da FW Comunicação, que faz pesquisas de mídia e recebe dinheiro de TVs (como Record e Band) e agências contratadas pela própria Secom, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.
Em maio do ano passado, logo após ser nomeado, Wajngarten entregou à comissão uma declaração confidencial de informações na qual omitiu dados sobre a atividade da empresa, bem como sobre os negócios feitos por ela, acrescenta a reportagem.
A defesa de Wajngarten foi entregue na quarta-feira (5) à Justiça Federal, à qual cabe decidir sobre a concessão de liminar para suspender os atos de nomeação dele e do adjunto.
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