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O ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Gilmar Mendes pretende concluir o julgamento da suspeição de Sergio Moro na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda antes da saída do decano Celso de Mello, que se aposentará da corte em novembro. A previsão de Mendes é que a matéria seja julgada até no máximo setembro.
"Virá antes (da aposentadoria de Celso de Mello), espero que já no segundo semestre retornemos a turma num plenário físico, porque não é muito fácil dialogar com as pessoas e perceber um entendimento ou não entendimento nesse plenário virtual, a dinâmica muda", afirmou hoje o ministro em entrevista à CNN Brasil.
Desde abril, o STF tem trabalhado de forma remota por conta da pandemia do coronavírus. A intenção de Mendes é que as sessões virtuais já possam ter sido suspensas até o julgamento de Moro. "Desejo que em agosto, setembro julguemos isso", previu o ministro.
O julgamento do ex-ministro da Justiça acontecerá por causa de um pedido de habeas corpus feito por Lula, no qual sua defesa pede a anulação das condenações do petista determinadas por Moro após as investigações da Operação Lava Jato.
Os defensores do ex-presidente alegam que a decisão pode não ter sido imparcial porque Moro foi nomeado posteriormente como ministro pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e ainda que o ex-juiz agia em conjunto com a acusação, como mostraram conversas vazadas pelo site The Intercept.
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