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O grupo Globo de comunicação, co-responsável pela ascensão do neofascismo no Brasil, passou finalmente a se referir a Jair Bolsonaro como um extremista.
Foi o que fez o colunista Guga Chacra, ao escrever que seu discurso na ONU deve atrair os holofotes internacionais por dois motivos: "O primeiro, claro, é a questão da Amazônia, que se tornou uma das prioridades da agenda internacional. Em segundo lugar, Bolsonaro se tornou um dos mais conhecidos líderes da extrema direita internacional e estará no palco das Nações Unidas. Muitos nunca o viram falar. Será a primeira vez. Expectativa é de que pode ser memorável como os de Chávez e Kadafi", disse ele, em sua coluna.
Até agora os jornalistas que trabalham na mídia conservadora eram proibidos de se referir a Bolsonaro como alguém de extrema-direita. Na Folha de S.Paulo chegou a circular uma ordem por escrito com a proibição, durante a campanha eleitoral de 2018. Até hoje o veto não foi revogado no jornal dos Frias, mas nas mídias da família Marinho tudo indica que a proibição foi revogada.
A mídia conservadora integrava até agora o cenário do vexame internacional do país. Enquanto Bolsonaro sempre foi qualificado como o que de fato o é pela mídia internacional, um político de extrema-direita, no Brasil os jornalistas que trabalham nos veículos de comunicação corporativo eram (ou ainda são) proibidos de indicar o perfil político-ideológio do presidente do seu país.
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