Bolsonaro ataca outros países, exalta ditadura e bajula EUA na ONU

Portal Plantão Brasil
24/9/2019 11:07

Bolsonaro ataca outros países, exalta ditadura e bajula EUA na ONU

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Apontado como um dos principais vilões globais, em razão da destruição da Amazônia, Jair Bolsonaro fala nesta terça-feira (24) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos. Logo tratou de atacar o líder indígena Raoni Metuktire.







"Bolsonaro acabou de atacar na Assembleia Geral da ONU o cacique Raoni Metuktire, conhecido internacionalmente por sua luta pela preservação da Amazônia e dos povos indígenas", escreveu o jornalista William De Lucca.



Desde que chegou a Nova York, nesta segunda-feira (23), Bolsonaro foi alvo de protestos que pediam o fim do fascismo, a salvação para a Amazônia e liberdade para o ex-presidente Lula. Após desembargar, nem mesmo o presidente americano, Donald Trump, o recebeu, o que reflete o isolamento político do ocupante do Planalto.







Segundo o presidente, a "ditadura cubana trouxe ao Brasil médicos sem comprovação médica".



"Verdadeiro trabalho escravo. Respaldado por entidades de direitos humanos".



Ele também atacou a Venezuela e disse que o Brasil "sente os impactos" da "ditadura venezuelana". "Trabalhamos com os EUA para a democracia ser restabelecidade na Venezuela e para outros países não experimentem este nefasto regime", disse.



"Presidente socialistas que me antecederam desviaram dinheiro para um projeto de poder", afirmou. "Também deram recursos para oturosm países para projetos semelhantes em toda a região. A fonte de recursos secou".







Bolsonaro defendeu o "livre mercado". Abertura é um dos objetivos imediatods do governo. "Estamos abrindo a economia e nos integrando à cadeias globais de valor", acrescentou.



Ao falar sobre a Amazônia, Bolsonaro atacou "países com espírito colonislista", em referência às críticas de nações europeias. "Clima seco favorece queimadas. Existem queimadas praticadas por índios", complementou.



"A visão de um líder indígena não representa a visão de todos os índios brasileiros. Algumas pessoas de dentro e de fora apoiada por ONGs querem nossos índios como homens das cavernas", continuou.



Boslonaro criticou o que chamou de "ambientalismo radical", que, segundo ele, representa o "atraso". "Temos tolerância zero para criminalidade, incluindo crimes ambientais. Qualquer iniciativa de ajuda ou apoio deve ser tratado em pleno respeito à soberania brasileira. Rechaçados a tentativa de instrumentalizar a questão ambiental em prol de interesses políticos externos".



O jornalista George Marques afirma que o "discurso de Bolsonaro de cabo a rabo tem viés ideológico". "Ataca Cuba, Venezuela, o socialismo. Não acrescentou nenhuma palavra de união ou conciliatória, apenas a divisão. Ainda saudou a ditadura e o golpe militar que marcou a história brasileira. Que vergonha para o Brasil".









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