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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou nesta quarta-feira (25) o pedido da defesa do ex-presidente Lula para incluir as mensagens obtidas pela Operação Spoofing no processo do sítio de Atibaia.
Os desembargadores seguiram o voto do relator da Lava Jato João Pedro Gebran Neto, que diz que o aproveitamento das mensagem é impossível "pela sua ilicitude". A argumentação não se sustenta juridicamente, pois em caso de prova que possa inocentar o reú, mesmo sendo ilícitas, podem ser aproveitadas.
Os três desembargadores federais que compõem a 8ª Turma negaram o pedido por unanimidade.
A defesa de Lula afirma que os diálogos, divulgados por veículos de imprensa, mostram "a ingerência do então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba [Sérgio Moro] sobre os procuradores da Força-Tarefa da Lava-Jato, situação essa incompatível com o sistema acusatório", e que "as condutas do órgão acusatório possuíam uma finalidade política", entre outros pontos.
Com isso, o processo do sítio de Atibaia volta para o rito de julgamento, que ainda não tem data agendada.
Com informações do G1.
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