CPI da Covid ouve hoje a servidora do Ministério da Saúde que autorizou compra irregular da Covaxin

Portal Plantão Brasil
6/7/2021 11:29

CPI da Covid ouve hoje a servidora do Ministério da Saúde que autorizou compra irregular da Covaxin

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999 visitas - Fonte: O Globo

BRASÍLIA — A CPI da Covid, no Senado, ouve nesta terça-feira a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, fiscal do contrato para compra da Covaxin e que aceitou dar continuidade ao processo de aquisição da vacina mesmo após constatação de irregularidades na documentação. O nome da servidora entrou na rota da investigação após Miranda responsabilizá-la pelo avanço nas tratativas que incluíam o pagamento antecipado de US$ 45 milhões para a Madison Biotech, uma subsidiária em Cingapura da farmacêutica Bharat Biotech.







Antes do depoimento, os senadores debateram sobre novas convocações à CPI. Diante da decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo que o empresário Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, ficar calado na CPI, o senador Otto Alencar (PSD-BA) sugeriu que seja chamada Emanuela Medrades. Ela é diretora técnica da empresa e já teve sua convocação aprovada pela comissão, mas não foi marcada ainda a data. A Precisa é a representante da Bharat Biotech no Brasil.



O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) disse que pedirá novamente a convocação de Luis Miranda, por entender que a CPI recebeu documentos suficientes para atesar que houve falto testemunho quando ele prestou depoimento na comissão.







A comissão adiou a votação dos requerimentos para quarta-feira. Os senadores devem votar a quebra dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático dos deputados federais Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e Luis Miranda (DEM-DF). Barros teria sido sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como responsável por um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin. É o que disse Miranda em depoimento à comissão; o parlamentar afirma ter denunciado a Bolsonaro supostas irregularidades e uma pressão atípica no processo de compra do imunizante.



A comissão também vai avaliar a quebra de sigilos no policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante comercial da Davati Medical Supply, e do presidente da empresa no Brasil, Cristiano Alberto Hossri Carvalho. Dominguetti, que prestou depoimento à CPI na semana passada, afirmou ter recebido um pedido de propina para a compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Segundo o PM, o então diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias teria cobrado US$ 1 por dose.



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