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O líder indígena Ronaldo Zokezomaiake, condenado por furto de madeira em terra indígena, foi escolhido como símbolo da política indigenista do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ronaldo foi um dos anfitriões dos ex-ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles (PL), e da Agricultura, Tereza Cristina (PP), quando os dois foram participar da festa da colheita de soja dos povos das etnias pareci, nambikwara e manoki, em fevereiro de 2019. Além de ter sido presidente da Copihanama (Cooperativa Agropecuária dos Povos Indígenas Haliti-Parecis, Nambikwara e Manoki), criada em 2018 e responsável pelo plantio dentro dos territórios.
O crime foi cometido em agosto de 1997. O indígena foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) junto com seis pessoas, que não tinham qualquer relação com a comunidade indígena. Era deflagrada a Operação Madeira Livre, na Reserva Indígena de Comodoro. Um caminhão com 10 toras de madeiras nobres foi flagrado pela PF saindo do território. Na época, a carga estava avaliada em R$ 2,7 milhões, cerca de R$ 22 milhões nos valores de hoje. A função de Zokezomaiake na ação era conferir se as toras retiradas correspondiam ao valor combinado.
Ele foi condenado pela Justiça Federal a quatro anos de reclusão e ao pagamento de 90 dias-multa, fixados com base no salário-mínimo Ronaldo disse que a condenação foi um problema pessoal e que já cumpriu a pena. Frisou ainda que não é mais líder da cooperativa.
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