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O general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, revelou a interlocutores detalhes de reuniões nas quais Jair Bolsonaro e militares da reserva discutiram a possibilidade de um golpe de estado para evitar a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao menos oito generais confirmaram que Gomes relatou tais encontros a oficiais de confiança, sem, no entanto, informar o Alto Comando da Força.
Bolsonaro teria convocado os ex-comandantes das Forças Armadas para cerca de dez reuniões no Palácio da Alvorada após a vitória eleitoral de Lula. Estes encontros, realizados fora da agenda oficial, foram marcados pelo então ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, ou pelo próprio Bolsonaro.
A primeira dessas reuniões teria ocorrido em 1º de novembro, apenas dois dias após a vitória de Lula no segundo turno das eleições. Durante este período, apoiadores de Bolsonaro bloquearam rodovias e montaram acampamentos pró-golpe em frente a quartéis.
O Exército decidiu não apoiar qualquer plano golpista após consultas com representantes de governos estrangeiros, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido, que manifestaram oposição a uma ruptura democrática no Brasil.
*Com informações da Folha de S. Paulo*
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