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O ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, compartilhou com pessoas próximas detalhes de conversas que teve com Jair Bolsonaro (PL) e militares da reserva. Nessas conversas, discutiu-se a possibilidade de um golpe de estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a Folha de S. Paulo, pelo menos oito generais confirmaram que Freire Gomes relatou os encontros a oficiais próximos, sem informar o Alto Comando da Força. Ele sempre teria se posicionado contra uma intentona golpista.
Freire Gomes e os ex-comandantes Almir Garnier (Marinha) e Baptista Junior (Aeronáutica) foram chamados por Bolsonaro para reuniões no Palácio da Alvorada em novembro e dezembro, após a vitória de Lula. Essas reuniões ocorreram fora da agenda presidencial e eram convocadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, ou pelo próprio ex-presidente.
A primeira reunião convocada por Bolsonaro teria sido em 1º de novembro, apenas dois dias após Lula vencer o segundo turno das eleições. Nesse dia, houve fechamentos de rodovias por apoiadores de Bolsonaro e acampamentos golpistas em frente aos quartéis. Em outras ocasiões, Bolsonaro e militares próximos a ele defenderam abertamente intenções golpistas de questionar ou reverter o resultado eleitoral.
O Exército decidiu não apoiar planos golpistas após consultas de representantes de governos estrangeiros, como os Estados Unidos e o Reino Unido, que expressaram forte oposição a qualquer ruptura democrática no Brasil.
*Com informações de Brasil 247
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