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Em uma audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (27), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, posicionou-se fortemente a favor da taxação dos "super-ricos" no Brasil. Esta postura alinha-se com a visão progressista do governo Lula, que tem como objetivo zerar o déficit e promover uma distribuição de renda mais justa no país.
Campos Neto expressou seu apoio à taxação dos "fundos exclusivos", que são investimentos destinados apenas aos mais ricos, exigindo uma aplicação mínima de R$ 10 milhões. Ele também mencionou sua concordância com uma proposta anterior do governo Bolsonaro para taxar "offshores", mas ressaltou que a alíquota proposta era insuficiente. "Acho que 10% era razoável, mas voltou para 6%. Acho que é baixo. Tem que taxar mais", afirmou.
O governo Lula, em sua busca por justiça fiscal, propõe uma cobrança de impostos semestral ou anual sobre esses rendimentos, ao invés da atual prática de taxar apenas no momento do resgate. Com alíquotas entre 15% e 20%, a gestão petista estima uma arrecadação de R$ 45 bilhões até 2026.
Campos Neto também destacou sua preocupação com a possibilidade de erosão da base tributária, mas reiterou seu apoio a alíquotas mais altas. Ele ressaltou a importância da persistência na busca pela meta fiscal e elogiou a postura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que o esforço em direção ao cumprimento das metas será reconhecido pelo mercado.
Por fim, a audiência também abordará a política monetária sob a gestão de Campos Neto no BC, que se estende até o final de 2024. Recentemente, o Copom (Comitê de Política Monetária) iniciou um ciclo de redução da taxa básica de juros, com a Selic caindo de 13,75% para 12,75%.
*Com informações da Revista Fórum
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