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Em uma revelação surpreendente, foi descoberto que, na véspera do primeiro turno das eleições de 2022, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República realizou uma análise secreta sobre o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua família. A informação foi trazida à tona pela renomada colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
O coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior, que posteriormente foi exonerado após se associar a golpistas, recebeu o relatório confidencial por e-mail. O GSI, defendendo-se, alega que essa análise faz parte do protocolo de segurança para possíveis presidentes eleitos, baseando-se nas tendências das pesquisas eleitorais.
O documento, compartilhado em 29 de setembro, apenas dias antes das eleições, foi enviado pelo coronel Artur Santos, atual coordenador-geral da Secretaria de Segurança Presidencial. O dossiê reúne informações do GSI de 2003 a 2008, durante os mandatos de Lula, e inclui imagens e detalhes da família do ex-presidente.
Além de orientações de segurança, o material detalha hábitos e endereços dos filhos de Lula. Algumas informações são desatualizadas, como a menção a uma lan house frequentada por um dos filhos. Observações pessoais sobre os familiares de Lula também foram incluídas, como hábitos e características.
O GSI, sob a gestão de Bolsonaro, também acessou informações sobre Marisa Letícia, falecida em 2017, detalhando lugares que ela costumava frequentar em Brasília. O GSI justifica suas ações, afirmando que são necessárias para garantir a segurança do presidente eleito e de sua família.
*Com informações do DCM
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