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A Prefeitura de Porto Alegre, liderada pelo prefeito Sebastião Melo, falhou em alocar recursos para a prevenção de enchentes em 2023, apesar da disponibilidade de fundos significativos. Segundo o Portal da Transparência do Rio Grande do Sul, nenhum investimento foi feito no item orçamentário para "Melhoria no sistema contra cheias", que nos anos anteriores havia recebido R$ 1.788.882,48 em 2021 e R$ 141.921,72 em 2022.
O Departamento Municipal de Águas e Esgotos (DMAE), responsável por gerir essas questões, registrou um superávit patrimonial de R$ 31.176.704,80 e dispõe de um ativo circulante de mais de R$ 428 milhões. No entanto, o número de servidores do DMAE foi drasticamente reduzido desde 2013, questionando-se a capacidade de resposta adequada à comunidade.
Além disso, apesar da autorização da Secretaria Municipal da Fazenda em 2022 para contratar 443 novos funcionários, o prefeito decidiu interromper o processo em 2023. Essa decisão veio à tona enquanto a cidade enfrentava severas enchentes, que resultaram em significativa destruição.
As chuvas recentes no estado causaram estragos extensos, com a Defesa Civil reportando 83 mortes até o momento, 111 pessoas desaparecidas e 291 feridos. Além disso, mais de 129.000 pessoas foram forçadas a deixar suas casas, afetando um total de 873.275 residentes.
O governo federal já reconheceu o estado de calamidade pública na maioria dos municípios do estado, incluindo Porto Alegre, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de medidas imediatas de mitigação e prevenção de futuros desastres.
Com informações do DCM
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