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O governo de Tarcísio de Freitas em São Paulo foi colocado sob escrutínio após relatos de que secretários estaduais estão recebendo gratificações elevadas por participações em conselhos de administração de estatais, um acréscimo que pode chegar até R$ 112 mil mensais. De acordo com investigações do jornal O Globo, tal prática envolve nove dos 25 secretários, que recebem os chamados "jetons", adicionais legais não classificados como salário.
Por exemplo, Arthur Lima, Secretário da Casa Civil e pessoa próxima ao governador Tarcísio, recebe além de seu salário regular, R$ 19,7 mil brutos como membro do conselho em duas companhias estaduais. Esse total lhe confere uma remuneração que supera os R$ 50 mil mensais. Outro exemplo é Guilherme Afif Domingos, que acumula valores semelhantes em diferentes conselhos.
A reportagem também destaca que o Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, além de seu salário de deputado federal, beneficia-se de adicionais por sua presença em conselhos administrativos. Em abril, ele foi nomeado ao conselho do Metrô, aumentando ainda mais seus ganhos mensais provenientes de gratificações.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, também figura entre os beneficiários dessas gratificações, recebendo somas significativas por suas posições em conselhos fiscais de agências de fomento e secutização estaduais.
A prática de distribuir jetons é regulada por leis federais e estaduais, sendo considerada legal. O governo estadual defendeu as indicações e remunerações, argumentando que todos os procedimentos estão alinhados com a legislação vigente, incluindo a Lei Federal 13.303 e o Decreto Estadual 62.349/19, que orientam a nomeação para conselhos em empresas públicas e mistas.
Com informações do Brasil 247
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