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O Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, entrou em diálogo com membros da bancada evangélica para rever uma resolução controversa do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que havia restringido o proselitismo religioso nas prisões do país. O encontro resultou no compromisso de ajustar a resolução para preservar a liberdade religiosa nas penitenciárias, assegurando que nenhuma confusão persista sobre o tema.
Segundo reportagem do jornal O Globo, a bancada evangélica enviará um ofício com sugestões de mudança, que serão consideradas em uma nota técnica do Ministério. O ajuste visa aprimorar a redação para esclarecer pontos que causaram mal-estar entre os parlamentares e garantir que as práticas religiosas nos presídios não sejam indevidamente restringidas.
Durante a reunião, que contou com a presença de líderes influentes como o senador Carlos Viana e o deputado Eli Borges, foi reafirmado o papel significativo da fé na reabilitação dos internos. "A fé ajuda a manter a pessoa distante do mundo do crime," destacou Viana, sublinhando a necessidade de uma redação que não limite o acesso dos presidiários às atividades religiosas.
O encontro também teve a participação de Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro, e outros 12 deputados federais, reforçando a mobilização da bancada evangélica em defesa das práticas religiosas dentro do sistema prisional brasileiro.
A controvérsia surgiu após a publicação da resolução em 24 de abril, que, ao proibir o proselitismo, levantou preocupações sobre a possibilidade de restringir a liberdade dos pastores de conduzirem suas atividades nas prisões. A bancada argumenta que a medida poderia impedir que os detentos sejam alcançados por mensagens de fé, essenciais para o processo de reabilitação.
Com informações do Brasil 247
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