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Moradores do Morro da Cruz, na Zona Leste de Porto Alegre, estão enfrentando superlotação de casas e dificuldades no acesso à água potável e alimentos, mesmo sem serem diretamente atingidos pelas enchentes. Michel Couto, líder comunitário e membro do G10 Favelas, relatou ao jornal Folha de S. Paulo que as enchentes criaram um novo cotidiano nos bairros periféricos da cidade.
"Você tem um lar em que moravam cinco pessoas e, da noite para o dia, ficam 15 pessoas morando sob o mesmo teto. As famílias que recebem esses desabrigados enfrentam grande dificuldade para conseguir alimentos e também falta de água", disse Couto.
O racionamento de água potável tem complicado ainda mais a vida das famílias. Cinco das seis estações de tratamento de água de Porto Alegre estão funcionando, mas com capacidade reduzida, o que impede o abastecimento completo das regiões mais afastadas. "A água vinha e depois ficava dois, três dias sem. Tinha de manhã e depois faltava o dia inteiro. Nos mercados conseguimos encontrar alimentos, mas não água potável para beber", contou Ananda Santos, profissional de marketing.
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) confirmou que o sistema está intermitente, mas que todas as zonas periféricas foram abastecidas com caminhões-pipa. Na última terça-feira, a Prefeitura de Porto Alegre anunciou medidas para ajudar as famílias afetadas pela enchente, incluindo um reajuste no valor do Estadia Solidária e a flexibilização das normas de acesso ao bônus-moradia.
Com informações da Fórum
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