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Repórter Joaquim de Carvalho investigou o caso e descobriu que licença da jornalista do SBT no Tribunal de Justiça da Paraíba só expira em 2015; entre abril de 2011 e fevereiro de 2012, ela também recebeu salários e gratificações sem trabalhar; o último ganho líquido foi de R$ 5,7 mil; em seus comentários, Sheherazade afirma que o Brasil não é um país civilizado
Numa entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a apresentadora Rachel Sheherazade contou que era funcionária pública concursada do Tribunal de Justiça da Paraíba, mas que não comparecia ao trabalho por se encontrar em São Paulo. A licença estaria próxima de vencer, e ela teria que se desligar da função pública definitivamente.
A declaração repercutiu na internet, e Rachel foi acusada de ser funcionária fantasma. Em sua defesa, publicou no Twitter nota da diretora de comunicação do Tribunal, postada depois no Facebook: Rachel não comparecia ao tribunal, é verdade, mas também não recebia salário. Estava de licença não remunerada.
“Não brinquem com fogo”, ameaçou Rachel Sheherazade, depois de “instruir” jornalistas que “ignoram ou fingem ignorar as leis para tentar difamar quem ‘tá’ quieto.” Ninguém procurou checar as informações e o caso morreu por aí.
A nota da diretora do tribunal, Marcela Xavier Sitônio Lucena, não está mais no Facebook, e Rachel não voltou ao assunto. É fato que a jornalista não recebe salário do tribunal, como atestou a diretora de comunicação — mas desde 27 de fevereiro de 2012, quando estava no SBT em São Paulo havia quase um ano.
Entre 1º de abril de 2011 e 27 de fevereiro de 2012, ela recebeu salário todos os meses, como se estivesse trabalhando, inclusive a gratificação pela função de confiança que ocupava na gerência de comunicação. Seu último salário líquido foi de aproximadamente R$ 5.700,00.
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