Cardozo: Maioria quer copa e com segurança

Portal Plantão Brasil
24/2/2014 20:31

Cardozo: Maioria quer copa e com segurança

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"Tenho certeza que, na hora em que a coisa começar, brasileiro que é brasileiro vai querer uma boa Copa, um evento de alegria", disse nesta segunda-feira o ministro da Justiça; pesquisa Datafolha divulgada hoje revela cansaço da população em relação a protestos contra o Mundial da Fifa - 63% são contra; levantamento do Ibope aponta que 58% são favoráveis à realização do evento, contra 38% que não são; para José Eduardo Cardozo, os críticos precisam superar a ideia de que a Copa do Mundo seja prejudicial ao País; "Ao contrário, ela veio para o bem, e vai deixar um legado impressionante"



O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou hoje (24) que a realização da Copa do Mundo de Futebol é uma oportunidade de o Brasil se apresentar ao mundo como um destino turístico, com uma população hospitaleira e capaz de organizar um grande evento internacional. Para Cardozo, a maioria dos brasileiros torce para o sucesso do evento, conforme demonstrou pesquisa de opinião pública, divulgada pelo Ibope, no último fim de semana.



"Tenho certeza que, na hora em que a coisa começar, brasileiro que é brasileiro vai querer uma boa Copa, um evento de alegria", disse Cardozo. Segundo a pesquisa do Ibope, a maior parte dos entrevistados (58%) é favorável à realização da Copa, enquanto 38% disseram ser contrários. A pesquisa aponta maior divisão quanto à expectativa de o evento resultar em benefícios para o país: 43% acham que vai trazer benefícios, 40% esperam prejuízos, 13% disseram que nem benefícios, nem prejuízos, e 4% se abstiveram de responder.



O ministro Cardozo assegurou que a simples organização do evento já está produzindo resultados, que ficarão como legado imaterial da Copa, a exemplo do planejamento integrado das ações de segurança: "Motivados pela Copa do Mundo, estamos criando a cultura de integração na segurança pública". Fato que, segundo ele, induz a uma sinergia de colaboração entre as polícias e forças de segurança nunca antes vista no país.



Segundo ele, os que criticam o evento, precisam superar a ideia de que a Copa seja prejudicial ao país. "Ao contrário", disse Cardozo, "ela [Copa] veio para o bem, e vai deixar um legado impressionante. Posso falar pela minha área. Os Centros Integrados de Comando e Controle, que estão sendo inaugurados, e que são de primeiro mundo, vão ficar para depois do evento", disse, se referindo aos 12 espaços regionais previstos para permitir a atuação conjunta de todas as forças de segurança, responsáveis por garantir a tranquilidade durante os jogos.



Em sua coluna Conversa com a Presidenta, da semana passada, Dilma Rousseff lembrou que seis dos 12 centros regionais já funcionaram com sucesso durante a Copa das Confederações, em 2013. Além dos equipamentos regionais, outros dois centros nacionais devem funcionar durante a Copa, dotados de modernos equipamentos e tecnologia de captação de imagens e comunicação. Os centros serão usados, prioritariamente, para garantir a segurança de torcedores, atletas e demais envolvidos com a Copa, ficando, posteriormente, como legado para as cidades-sede.



Cardozo informou que uma versão do projeto de lei do governo federal, que visa a coibir abusos durante protestos e manifestações populares, como as que tomaram as ruas do país a partir de junho do ano passado, já està na Casa Civil, e será apresentado à presidenta Dilma Rosseff assim que ela retornar de viagem que faz à Bélgica. Ela inicia viagem de volta ainda hoje.



"Nossa intenção é que, ainda esta semana, a presidenta encaminhe ao Congresso Nacional, em regime de urgência, o projeto que trata das reuniões em locais públicos. É um projeto muito claro, no sentido de garantir a liberdade de manifestação e, ao mesmo tempo, coibir abusos que acabam por atingir os próprios manifestantes, prejudicando a sociedade como um todo", comentou Cardozo.



Ele ressaltou que o projeto prevê o aumento das penas aplicadas a crimes e delitos já previstos na atual legislação, e tipifica práticas vedadas, mas não regulamentadas, como a proibição constitucional ao anonimato durante manifestações.



"Vamos apenas dar efetividade ao que a Constituição, que é a mais democrática de todas, já estabelece. Estamos tentando preencher brechas da atual legislação, para as quais o Estado brasileiro tem que estar legislativamente capacitado para enfrentar a violência em manifestações", concluiu o ministro.





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