965 visitas - Fonte: Conversa Afiada
A revista Meio e Mensagem é uma espécie de Bíblia do mercado publicitário brasileiro.
Ela acaba de publicar um balanço anual dos investimentos em mídia – edição de 24 de fevereiro, págs 38 e 39.
Um levantamento do Projeto Inter-Meios conclui que:
- os investimentos em mídia em 2013 chegaram a R$ 32 bilhões, um acréscimo de 7% sobre 2013;
- a tevê subiu 10%, com 67% do mercado;
- o jornal caiu 3,7%, com 10% do mercado;
- a revista caiu 7%, com 5% do mercado;
- a tevê por assinatura subiu 18%, com 5% do mercado;
- e a internet caiu 5,6%, com 4% do mercado.
Navalha
1) o mercado subiu – especialmente a TV, ou seja, a Globo – por causa da cobertura exclusiva da Copa das Confederações e o esquenta da Copa;
2) não é novidade que a Folha, o Estadão e a Veja aproximem-se de um melancólico fim – enquanto a Globo e a Receita Federal sustentam o Globo Overseas.
Só tem um probleminha no Projeto Inter-Meios.
Ele não conta o Google, o Facebook e o Buscapé, três gigantes do mercado publicitário.
O Mercado Livre, um dos dez maiores, agora vende também dentro do Google.
O Mercado Livre fez um acordo com os Correios com o Ecedex – para acelerar a entrega de produtos comprados pela internet.
O Google vai fortalecer o YouTube e oferecer cada vez mais produtos online, brevemente integrados ao GoogleGlass, os óculos do Google.
Hoje, no Brasil, o Google já é o segundo destino de investimentos em publicidade.
Só perde para a Globo.
O Google vai googlar a Globo.
(E tomara que passe a pagar Imposto de Renda no Brasil !)
Agora, aqui pra nós, amigo navegante. Um levantamento especializado, como a do M&M, ignorar o Google, é como fazer como os publicitários brasileiros – poucos … – que ainda vivem só da Globo e seu BV.
(Sem o BV da Globo, o mercado publicitário brasileiro fecha…)
Sim, porque o BV pecaminoso era só o da Visanet e do Pizzolato.
O BV da Globo se banha em água de rosas.
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