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Na véspera de um novo encontro entre representantes da Rússia e da Ucrânia em Istambul, o conflito entre os dois países se intensificou com ataques em larga escala. A Ucrânia lançou um ousado bombardeio contra aviões russos de longo alcance na Sibéria, e uma explosão destruiu uma ponte rodoviária russa sobre um trem com 388 passageiros, deixando ao menos sete mortos e 69 feridos. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.
Mesmo com a escalada da violência, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky confirmou que o ministro da Defesa, Rustem Umerov, participará das conversas de paz nesta segunda-feira (2), em resposta à proposta do presidente russo Vladimir Putin. A rodada anterior resultou na maior troca de prisioneiros desde o início da guerra, mas ainda não houve avanços concretos rumo à paz.
A ofensiva também incluiu o maior ataque de drones registrado até hoje, com 472 aeronaves lançadas pela Rússia contra a Ucrânia em uma única noite. Moscou, por sua vez, avançou na região de Sumy e, segundo fontes, conquistou 450 km² em maio, ritmo não visto nos últimos seis meses de guerra.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que os dois lados cheguem a um acordo e ameaçou retirar o apoio americano se não houver avanço, jogando a responsabilidade para a Europa. Em paralelo, os negociadores ucranianos devem apresentar uma proposta que inclui reparações, nenhuma concessão territorial à Rússia e manutenção da capacidade militar da Ucrânia após o cessar-fogo.
Putin exige, para encerrar o conflito, que a Ucrânia abandone a OTAN e se retire das quatro regiões ucranianas sob controle russo. Hoje, Moscou ocupa quase um quinto do território ucraniano, cerca de 113 mil km². Ainda não há sinais de que as exigências de ambos os lados caminhem para um meio-termo.
Com informações da Reuters
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