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Planilhas apreendidas pela PF na casa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na operação Lava Jato, indicam que ele intermediava negócios por intermédio de consultoria criadas depois que deixou a estatal em 2012; no caso da Astromarítima Navegação S.A., chegou a cobrar "taxa de sucesso" de 5% até R$ 110 milhões e mais 50% sobre o que ultrapassasse esse valor
Documentos apreendidos pela Polícia Federal na casa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na operação Lava Jato, apontam que ele cobrava comissões em troca da intermediação de negócios com a petroleira estatal.
Planilhas mostradas pelo Fantástico, da TV Globo, apontam empresas que contrataram os serviços da Costa Global, consultoria criada depois que ele saiu da Petrobras em 2012.
A reportagem cita o caso Astromarítima Navegação S.A., que pagaria "taxa de sucesso" de 5% até R$ 110 milhões e mais 50% sobre o que ultrapassasse esse valor – em referência ao contrato com a Petrobras em outubro de 2013 de fretamento marítimo de R$ 490 milhões.
Costa foi preso por suspeita de conluio com o doleiro Alberto Youssef, apontado como chefe de esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões.
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